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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cientistas propõem viagem a Marte sem volta

Quando Barack Obama tomou posse, ele afirmou que era preciso rever os projetos de voos tripulados da NASA. 

Embora tenha dito que poderia ser possível enviar o homem a Marte até 2030, o efeito mais imediato da nova política espacial da NASA foi o cancelamento do projeto de retorno à Lua. 

Com um mero passeio lunar cada vez mais distante, e com as decepcionantes dificuldades que a própria NASA demonstrou na execução do projeto Constelação, que nada mais era do que um upgrade da histórica Apolo, ir a Marte ou a qualquer outro planeta parece um sonho cada vez mais distante. 

Viagem sem volta a Marte 

Mas talvez haja uma alternativa, uma missão que seja mais simples e mais barata e que viabilize a chegada do homem a Marte. 

Para isso, basta que seja uma viagem sem volta, ou seja, uma viagem para astronautas que aceitem o desafio de ir para Marte sem qualquer plano de voltar à Terra. 

Esta é a proposta de Dirk Schulze-Makuch, da Universidade do Estado de Washington, e do renomado Paul Davies, da Universidade do Estado da Flórida, ambas nos Estados Unidos. 

Eles acabam de delinear como seria uma missão sem volta a Marte em um artigo publicado na revista científica Journal of Cosmology, chamado To Boldly Go: A One-Way Human Mission to Mars - Para Audaciosamente ir: Uma Missão Humana sem Retorno a Marte, em tradução livre. O "audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais foi antes" é a marca registrada do seriado Jornada nas Estrelas. 

Os dois físicos consideram que, embora tecnicamente factível, uma missão tripulada de ida e volta a Marte é improvável num horizonte de tempo razoável - principalmente, segundo eles, porque seria um projeto incrivelmente caro, tanto em termos financeiros quanto em sustentação política. 

E, como a maior parte do gasto está ligado à necessidade de trazer os astronautas de volta em segurança, uma missão só de ida poderia não apenas reduzir os custos a uma fração do projeto inicial, como também marcar o início da colonização humana de longo prazo do planeta. 



Uma missão só de ida a Marte seria o primeiro passo para o estabelecimento de uma presença humana permanente no planeta. [Imagem: NASA/JPL]Colonização de Marte 

Marte é o alvo mais promissor para uma colonização humana porque ele é muito similar à Terra: possui uma gravidade moderada, uma atmosfera, "água abundante", dióxido de carbono e uma infinidade de outros minerais essenciais. 

É o segundo planeta mais próximo da Terra, depois de Vênus, e uma viagem a Marte levaria apenas seis meses, usando a opção de lançamento mais favorável e a atual tecnologia dos foguetes químicos. 

"Uma estratégia seria enviar inicialmente quatro astronautas, dois em cada uma de duas espaçonaves, ambas com módulo de pouso e com suprimentos suficientes, para estabelecer um único posto avançado em Marte. Uma missão só de ida a Marte seria o primeiro passo para o estabelecimento de uma presença humana permanente no planeta," explicou Schulze-Makuch. 

Embora afirmem que seria essencial que os astronautas fossem voluntários, Schulze-Makuch e Davies ressaltam que não estão propondo que os pioneiros espaciais sejam simplesmente abandonados à própria sorte em Marte - eles propõem uma série contínua de missões, suficientes para dar suporte à colonização de longo prazo. 

Terráqueos marcianos 

"Teria de fato muito pouca diferença dos primeiros pioneiros brancos que foram para o continente norte-americano, que deixaram a Europa com poucas expectativas de retorno," diz Davies. 

"Exploradores como Colombo, Frobisher, Scott e Amundsen, embora não embarcassem em suas viagens com a intenção de se fixar em seus destinos, de qualquer forma assumiam riscos pessoais gigantescos para explorar novas terras, sabendo que havia uma probabilidade significativa de que poderiam morrer na tentativa." 

Embora proponham que os colonos espaciais comecem logo a cultivar e explorar os recursos do próprio planeta, os cientistas afirmam que eles poderiam receber periodicamente suprimentos enviados da Terra. 

E eles vão audaciosamente ainda mais longe: o posto avançado poderia se tornar autossuficiente e se tornar uma base para um programa de colonização espacial ainda maior, de onde os "terráqueos marcianos", ou mesmo terráqueos de nascença, poderiam partir para ir mais longe. 



Áreas apontadas pelos pesquisadores como promissoras para a primeira colônia humana em Marte, por conterem cavernas e relevo capaz de funcionar como proteção para os colonos espaciais. [Imagem: Schulze-Makuch/Davies/NASA]Seguro contra catástrofes 

Os cientistas afirmam que o primeiro passo para a missão sem volta seria a seleção de um local adequado para a colônia, que preferencialmente tenha uma caverna ou outro relevo que sirva de abrigo, assim como recursos nas proximidades, como água, minerais e nutrientes para agricultura. 

Marte não tem uma camada de ozônio e nem uma magnetosfera que proteja contra a ionização e os raios ultravioleta. Por isso, uma caverna seria muito importante. As cavernas marcianas também poderiam conter depósitos de gelo em seu interior, embora isso ainda não tenha sido comprovado. 

O artigo sugere que, além de oferecer um "bote salva-vidas" no caso de uma mega-catástrofe na Terra, uma colônia em Marte seria uma plataforma inigualável para pesquisas científicas. Os astrobiólogos acreditam que é grande a probabilidade de que Marte tem ou já teve vida microbiana, e que seria uma oportunidade imperdível estudar uma forma de vida alienígena e um segundo registro evolucionário. 



A colonização de Marte exigirá o retorno o espírito explorador e do ethos de assumir riscos do período das grandes explorações na Terra. [Imagem: NASA/JPL/John Olson]
Espírito explorador

Embora acreditem que a estratégia para colonizar Marte com missões sem retorno coloque o projeto, financeira e tecnologicamente, ao alcance das possibilidades atuais, Schulze-Makuch e Davies afirmam que a ideia precisará não apenas de um grande esforço de cooperação internacional, mas também exigirá o retorno o espírito explorador e do ethos de assumir riscos do período das grandes explorações na Terra. 

Segundo eles, ao levantar a ideia entre seus colegas cientistas, vários deles manifestaram a intenção de se inscreverem como voluntários para tal missão. 

O próprio Schulze-Makuch afirma que seria o primeiro voluntário a se inscrever no projeto - mesmo reconhecendo o fato de que, quando tal missão estivesse pronta para partir, ele certamente não teria mais idade para embarcar. 

"Pesquisas informais feitas após palestras e conferências sobre a nossa proposta mostraram repetidamente que muitas pessoas gostariam de se voluntariar para uma missão sem retorno, tanto por razões de curiosidade científica, quanto por um espírito de aventura e de cumprir o destino da humanidade," afirmam eles.

Egenheiros da NASA queriam envia Humanóide para lua

Com US$ 150 bilhões, a Nasa (agência espacial norte-americana) poderia ter enviado astronautas novamente à Lua. Mas o governo dos EUA julgou que era caro demais e, em setembro, o Congresso concordou em cancelar o programa.
Com uma fração desse valor --menos de US$ 200 milhões, além de aproximadamente US$ 250 milhões por um foguete--, engenheiros da Nasa no Centro Espacial Johnson, em Houston, afirmaram que podem enviar com segurança um robô humanoide à Lua e em menos de três anos.
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A ideia, conhecida como Projeto M, é quase um esforço de guerrilha dentro da Nasa, criado há um ano por Stephen J. Altemus, engenheiro-chefe do Centro Johnson. Ele conseguiu verbas excedentes, chamou engenheiros para trabalhar com ele em meio-período e barganhou com empresas e outras unidades da Nasa para se responsabilizar por planejamentos e testes preliminares. "Estamos conseguindo coisas impossíveis com muito pouco dinheiro", afirmou Altemus.
Um hábil robô humanoide --ao menos a metade superior-- já existe: o Robonaut 2. Desenvolvido pela Nasa e pela General Motors, foi colocado no ônibus espacial Discovery.
John Raoux)/AP
Engenheiro exibe humanoide em demonstração no Centro Espacial Kennedy; modelo idêntico seguirá para a ISS
Engenheiro exibe humanoide em demonstração no Centro Espacial Kennedy; modelo idêntico seguirá para a ISS
Com destino à ISS (sigla em inglês de Estação Espacial internacional), ele será o primeiro robô humanoide no espaço. Ele deve ajudar em obrigações "domésticas" na estação espacial, enquanto a Nasa aprende como astronautas e robôs trabalham juntos. No final, um Robonaut mais avançado deverá participar de operações no espaço.
O Projeto M também trabalha com outros projetos da Nasa que já estavam sendo conduzidos, incluindo motores de foguetes que queimam oxigênio líquido e metano --uma combinação de combustível barata e não-tóxica-- e um sistema automatizado de pouso que conseguiria evitar rochas, penhascos e outros perigos.
A integração das tecnologias em protótipos funcionais acelerou esse desenvolvimento. "Essa é a mágica", explicou Altemus. "Muitas vezes as tecnologias ficam cozinhando no laboratório, e ali existe um vale da morte onde elas nunca atingem a maturação esperada."
Os planejadores do Projeto M dizem que um robô caminhando na Lua capturaria a imaginação de estudantes, assim como os pousos lunares da Apollo inspiraram uma geração de cientistas e engenheiros há 40 anos.
"Imagino que isso vá acender algumas velas", disse Neil Milburn, vice-presidente da Armadillo Aerospace, uma pequena empresa texana trabalhando no Projeto M. Mas, conforme a atenção da Nasa se afasta da lua --"Já fomos lá, já fizemos isso", declarou o presidente Barack Obama em abril--, as possibilidades de enviar um robô para lá são no mínimo incertas.
O dilema a respeito do Projeto M condensa muitos dos contínuos debates sobre o futuro da agência espacial: o que a Nasa deve fazer quando não há dinheiro para tudo? Qual a melhor forma de incitar avanços em tecnologias espaciais? E, dados os custos e perigos, qual a real importância de enviar pessoas ao espaço?
"A parte delicada é se isso combina com a estrutura da agência para exploração", diz Altemus.
Um ano atrás, uma equipe de notáveis revisava o programa de voos espaciais tripulados da Nasa, em especial um ambicioso projeto chamado Constellation, que enviaria astronautas novamente à lua. Embora a Nasa tivesse gasto US$ 10 bilhões no Constellation, a maior parte do programa será cancelada quando o Congresso americano definir o orçamento para 2011.
Altemus ficou frustrado com as críticas da Nasa que surgiram durante a discussão do Constellation. "Sempre me senti como se nossa organização fosse uma Ferrari, e nós nunca podíamos dirigir pisando fundo no acelerador", disse ele. "Era como se estivéssemos sempre em marcha lenta."
O Projeto M surgiu de uma conversa com o filho à mesa da cozinha. Altemus queria algo que fosse instigante, mas não tão grande que exigisse anos de deliberações. A ideia surgiu em sua mente: um robô caminhando na Lua, um que pudesse enviar imagens em vídeo ao vivo, e fazer isso em cerca de mil dias.
"Eu disse 'vocês me apoiarão se eu colocar isso na organização? Não sei se conseguiremos fazê-lo. Não sei se conseguiremos a verba ou se isso será aprovado, vamos tentar'. E assim nós simplesmente começamos, e a coisa pegou como fogo", lembra.
Enviar um robô à Lua é muito mais fácil que enviar um ser humano. Para começar, um robô não precisa de oxigênio ou comida. E não existe viagem de volta.
O prazo de mil dias era arbitrário, explica o gerente do Projeto M, Matthew Ondler. "Isso cria uma sensação de urgência. A Nasa funciona melhor quando tem pouco tempo para descobrir as coisas. Se temos seis ou sete anos para pensar em algo, não somos tão bons. As administrações trocam e as prioridades do país mudam, e fica difícil manter as coisas rodando por tanto tempo."
Com a finalidade de auxiliar a educação científica, mil dias cabem facilmente nos quatro anos que um estudante passa na faculdade. Em comparação, mesmo se a Nasa cumprisse a meta definida por Obama de enviar astronautas a um asteroide até 2025, uma criança de sete anos já teria um diploma universitário.
Para conseguir as peças de que precisavam, Altemus e Ondler recorreram à permuta. A empresa Boston Power deu um protótipo de US$ 300 mil de uma avançada bateria de lítio, em troca de ajuda de engenharia em questões de gerenciamento de baterias.
"Era uma troca fácil, então fizemos muitos acordos como esse", disse Ondler.
A Armadillo forneceu um protótipo que havia construído para uma competição de módulos lunares, e a Nasa contribuiu com tecnologia de motores e acesso a instalações de testes.
A Nasa também pagou cerca de US$ 1 milhão à Armadillo, mas os tradicionais processos de desenvolvimento da agência teriam custado mais e levado mais tempo. Em seis meses, o módulo lunar voou 18 vezes com cabos e duas vezes em voo livre.
Nem todos os voos foram perfeitos, o que era o objetivo. "Não tem problema abrir um buraco no chão de vez em quando", disse Ondler. "Não tem problema vermos chamas saindo do lado errado do motor de vez em quando, contanto que estejamos aprendendo rapidamente, construindo e repetindo."
Ondler contou a história de um engenheiro que foi a uma loja de materiais de construção para comprar cerca de 80 dólares em materiais, para testar se o borrifo do combustível nos tanques poderia desestabilizar o módulo durante a descida. "A partir disso, fomos capazes de confirmar nossos modelos matemáticos e projetar o teste em escala natural", explicou ele, tudo em duas semanas.
O Projeto M passou por baixo do radar de todos da Nasa, incluindo seu administrador, o major general Charles F. Bolden Jr. Em fevereiro, em resposta a uma pergunta sobre projetos que a Nasa poderia empreender junto a outros países, Bolden citou um robô bípede que a agência espacial japonesa pretende enviar à lua até 2020.
"Se eu acho que consigo fazer isso?" disse Bolden. "Provavelmente não."
Naquela ocasião, a equipe do Projeto M estava esperando obter um sinal verde para iniciar em março, e realizar um pouso lunar robótico no final de 2012.
Apesar da sofisticação do projeto, as capacidades do robô seriam pequenas perto do que um humano poderia fazer na superfície da lua. O Projeto M foi concebido como uma demonstração de tecnologia, não uma missão científica.
Uma das principais tarefas pretendidas para o robô seria simplesmente levantar uma pedra e soltá-la, como parte de uma transmissão educacional para escolas. Os alunos poderiam fazer o mesmo e comparar a gravidade relativa da Terra.
O trabalho continua no Projeto M, com um custo de aproximadamente US$ 9 milhões até agora. A Armadillo está construindo um segundo protótipo de módulo, mas não há dinheiro para outros aspectos, como finalizar as pernas do Robonaut. A visão de Obama para a Nasa propunha um investimento de US$ 16 bilhões ao longo de cinco anos para tecnologias espaciais, mas o projeto de compromisso do congresso encaminha a maior parte da verba para um foguete pesado.
O projeto gerou interesse entre os gerentes da ISS, que é o motivo pelo qual o Robonaut está sendo enviado para lá. "Estou animado para ver como podemos evoluir a tecnologia no espaço e realmente ter um par de mãos e um robô humanoide na estação espacial", disse Altemus. "Isso é um grande passo para a agência".
Por enquanto, porém, os planos de enviar um deles ao espaço estão suspensos.

Primeira missão espacial japonesa a Vênus.


A sonda Akatsuki, a primeira missão espacial japonesa a Vênus, chegou ao seu destino e prepara-se para entrar na órbita do planeta, informou nesta terça-feira a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa, na sigla em inglês).
A entrada em órbita da Akatsuki ("aurora", no idioma japonês) é uma operação crucial para o êxito da missão japonesa, que tem o objetivo de estudar durante dois anos o clima e os fenômenos atmosféricos do planeta considerado gêmeo da Terra.
Novo mapa de Vênus sugere que planeta teve continentes e oceano
Sonda mostra por que Vênus é seca, quente e sem vida
A sonda já realiza o procedimento para diminuir sua velocidade, o último passo antes de tentar entrar na órbita de Vênus, segundo fontes da Jaxa citadas pela agência de notícias Kyodo.
A previsão é a de que os especialistas confirmem, ainda hoje, se a Akatsuki, agora a cerca de 550 quilômetros da superfície de Vênus, teve sucesso na operação.
Se o projeto for bem-sucedido, será a primeira vez que o Japão colocará uma sonda na órbita de um planeta --excetuando a Terra--, após duas tentativas fracassadas, em 1998 e 2003, de por uma sonda na órbita de Marte.


                     Êxito no lançamento

A Akatsuki percorreu 520 milhões de quilômetros desde seu lançamento a bordo de um foguete, em 21 de maio, desde o Centro Espacial de Tanegashima, no sul do Japão.
No início desta terça-feira, o centro de controle da Jaxa em Sagamihara chegou a perder contato com a sonda por alguns momentos, informou a Kyodo.
Uma vez em órbita, a sonda ajustará sua posição e dará uma volta completa em Vênus em 30 horas, a uma altitude que irá variar entre 550 e 80 mil quilômetros sobre a superfície do planeta.
O Akatsuki está equipado com cinco câmeras, entre elas uma capaz de filmar além das espessas nuvens sulfúricas e observar a superfície de Vênus, normalmente imersa na escuridão.
Assim, entre outros objetivos, deve examinar a possível atividade vulcânica neste planeta rochoso, similar à Terra em tamanho e massa mas com uma pressão 90 vezes maior e uma temperatura de mais de 400ºC.
A nave japonesa irá compartilhar a órbita de Vênus com a sonda Vênus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que está há mais de quatro anos explorando a atmosfera deste planeta.
Para o desenvolvimento da Akatsuki, de 500 quilos, a Jaxa investiu 25,2 bilhões de ienes (cerca de 230 milhões de euros).

Tempestade cria enorme filamento no Sol



Uma tempestade solar, que começou no domingo, criou uma enorme massa de plasma que se estende por todo o resto da estrela.
Com uma extensão de aproximadamente 700 mil quilômetros, quase o dobro da distância entre a Terra e a Lua, o megafilamento cruzou a região sul do Sol, segundo um site que monitora tempestades solares e eventos celestes.
A agência espacial norte-americana Nasa divulgou nesta semana a imagem do filamento.
"A estrutura maciça é um alvo fácil para ser visto de telescópios amadores", lembra o site. Para isso, os observadores não podem olhar diretamente para o Sol ou pelo telescópio, já que o ato provoca pode prejudicar a visão --há necessidade de equipamento para filtros e óculos especiais.
Como outros fenômenos do gênero, o filamento não deve durar muito tempo. "Até agora, a estrutura maciça paira quieta acima da superfície solar, mas agora mostra sinais de instabilidade", comentou um repórter do site.

UFOS

   Gente estou aqui mais uma vez para postar sobre os extraterrestres. São tantas perguntas sobre eles. Será que eles existem? Será que a tecnologia deles são mais avançadas? Concerteza  se eles existissem e eles viessem visitar o nosso planeta a tecnologia deles seriam mais avançada do que a nossa. Bom gente aqui esta a matéria que eu pesquisei sobre os Extraterrestre ou também chamados de UFOS. Aqui eu postarei um dos casos mais intrigantes que relaciona UFOS foi a queda do OVNI.




             
                   Caso Roswell
      
O incidente
      No dia 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos) o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército dos EUA havia tomado posse dos destroços de um disco voador: RAAF [Roswell Army Air Field, Aeródromo Militar de Roswell] captura disco voador em rancho na região de Roswell, era o título da manchete.

A notícia causou rebuliço na cidade, mas já no dia seguinte o jornal desmentia a história: A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico.
Os destroços haviam sido encontrados originalmente por um fazendeiro chamado William "Mac" Brazel, que deu uma entrevista ao Roswell Daily Record contando como foi o achado, publicada no dia 9 de julho. Ele disse que no dia 14 de junho, enquanto andava a cavalo com o seu filho Vernon de 8 anos, deparou-se a cerca de 12 quilômetros do rancho em que vivia com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material no feriado do 4 de Julho, juntamente com a sua mulher e a sua filha Bessie de 14 anos. Nesse mesmo dia ele contou a sua história aos vizinhos Floyd e Loretta Proctor, que o informaram que alguns jornais ofereciam até 3.000 dólares por uma prova dos chamados “discos voadores”, assunto que estava causando furor na imprensa devido às declarações do piloto Kenneth Arnold feitas um mês antes.
Arnold relatou que, ao sobrevoar o Oregon, avistou o que seriam aeronaves voando em formação, e descreveu o seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa logo cunhou o termo “disco voador”, excitando as imaginações, o que estimulou quase mil relatos de avistamentos de ufos nas semanas seguintes (hoje acredita-se que o que Arnold viu foram na verdade pássaros migrando).
Em 7 de julho de 1947 Brazel dirigiu-se até delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o Major Jesse Marcel, do 509º Grupo de Bombardeiros, juntamente com o Capitão Sheridan Cavitt, para analisarem os destroços.
Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história se espalhou, dando origem à manchete do Roswell Daily Record do dia 8. No dia seguinte o Exército tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.
   
             Os mitos de Roswell

A história do disco acidentado jazia esquecida até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tablóide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident(1980), de Charles Berlitz e William MooreUFO crash at Roswell (1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Terry Friedman (1997).
Ainda que divergissem alguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido na verdade encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.
Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas e seu número, bem como a descrição dos materiais.
Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de “Majestic 12”, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Infelizmente para Friedman, investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Harry Truman, de 1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s) nos documentos MJ-12.

                        Os documentos oficias



Em 1994, Steven Schifft, congressista do Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office – Escritório Geral de Auditoria) que buscasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou dois relatórios conclusivos sobre o caso: o primeiro, de 25 páginas, intitulado O relatório Roswell: a verdade diante da ficção no deserto do Novo México, foi publicado ainda em 1994 e se concentra na origem dos destroços encontrados. Já o segundo, publicado três anos depois e denominado O incidente de Roswell: caso encerrado, aborda os relatos de corpos de alienígenas.
No primeiro relatório a USAF afirmava que os restos encontrados eram de balões do Projeto Mogul, altamente secreto, projetado para detectar possíveis testes nucleares soviéticos (o primeiro teste nuclear soviético só aconteceria em 1949). Para isso, detectores acústicos de baixa freqüência eram colocados em balões lançados a altas altitudes. Outros pesquisadores também chegaram, de forma independente, à relação entre Roswell e o Projeto Mogul: Robert Todd e Karl Pflock, autores de Roswell: Inconvenient Facts and the Will to Believe.
Os pesquisadores do Projeto Mogul ainda vivos por ocasião da investigação foram entrevistados, em especial o professor Charles B. Moore, que era o engenheiro-chefe do projeto. Inicialmente baseados na Universidade de Nova Iorque, os pesquisadores se mudaram para a base de Alamogordo, Novo México, de onde os balões eram lançados. O equipamento utilizado para pesquisas era carregado por uma série de balões (inicialmente de neopreno e mais tarde de polietileno) conectados entre si. Pendurado à série de balões ia um alvo de radar - uma estrutura multifacetada de compensado recoberto com papel alumínio - utilizada para rastrear os balões após o lançamento.
A partir dos registros ainda disponíveis sobre o projeto, concluiu-se que os destroços encontrados em Roswell seriam provavelmente do quarto vôo, ocorrido em 4 de junho de 1947. Este vôo consistia em cerca de vinte e um balões meteorológicos de neoprene ligados entre si, um microfone sonda, explosivos para regular a altitude do aparelho, interruptores de pressão, baterias, anéis de lançamento e de alumínio, três pára-quedas de pergaminho reforçado de cor vermelha ou laranja e três alvos refletores de radar de um modelo não normalmente usado no continente dos Estados Unidos.
De acordo com o diário do Dr. Crary, um dos responsáveis do projeto, o vôo NYU 4 foi acompanhado pelo radar até que desapareceu a cerca 27 quilômetros de distância do Rancho Foster. As cartas meteorológicas da época demonstram, contudo, que de acordo com os ventos prevalecentes de então, os balões podem ter sido levados exatamente para o local onde Mac Brazel os encontrou dez dias depois.
Já no relatório de 1997, a Força Aérea dos Estados Unidos afirmou que os estranhos corpos descritos por algumas das testemunhas eram na verdade bonecos de teste do Projeto High Dive. Concluiu-se que: diversas atividades da Força Aérea ocorridas ao longo de vários anos foram misturadas pelas testemunhas, que as lembraram erroneamente como tendo ocorrido em julho de 1947; os supostos corpos de alienígenas observados no Novo México se tratavam na verdade de bonecos de testes carregados por balões de alta altitude; as atividades militares suspeitas observadas na área eram as operações de lançamento e recuperação dos balões e dos bonecos de testes; e que os relatos envolvendo alienígenas mortos no hospital da base de Roswell provavelmente se originaram da combinação de dois acidentes, cujos feridos foram para aí transportados (a queda de um avião KC-97 em 1956, no qual onze militares morreram, e um incidente com um balão tripulado em 1959 em que dois pilotos ficaram feridos).
Atualmente, bonecos de testes são amplamente conhecidos pelo público em geral (principalmente por causa de seu uso em testes de segurança de automóveis), mas na década de 1950 eles eram desconhecidos fora dos círculos da pesquisa científica. No entanto, na década de 1920, a Força Aérea Americana já lançava esses bonecos de aviões como forma de testar modelos de pára-quedas. Na década de 1940 eles foram usados para testar assentos de ejeção para caças (que haviam sido inventados pelos alemães). E na década de 1950, eles estavam sendo lançados de balões a alta altitude como parte do desenvolvimento de cápsulas de escape para os futuros veículos espaciais.
Entre junho de 1954 e fevereiro de 1959, sessenta e sete bonecos foram lançados de balões na região do Novo México, sendo que a maioria caiu fora dos limites das bases militares. Os bonecos eram transportados em grandes caixas de madeira, semelhantes a caixões, para evitar danos aos sensores montados em seu interior. Pelo mesmo motivo, quando retirados das caixas ou após recuperados no campo, os bonecos eram normalmente transportados dentro de sacos plásticos em macas. Em alguns lançamentos, os bonecos vestiam uma roupa de alumínio que protegia os sensores das baixas temperaturas das altas altitudes. Todos estes fatos, além de sua aparência, provavelmente contribuíram para sua identificação como corpos de alienígenas.

                        O encerramento do caso



Toda a discussão sobre o que aconteceu em Roswell gira em torno de informações obtidas de testemunhas. Estas testemunhas guardaram suas histórias por décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa e, em alguns casos, apenas repassavam relatos ouvidos de terceiros. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como os filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, eram crianças na época. Como todos os depoimentos e contradições foram explicados, o caso pode ser considerado finalmente encerrado.

Caveiras de cristais

Gente eu estava pesquisando sobre o universo e encontrei uma matéria que eu me interessei, e decidi postar um pouco mais sobre ela.      
           
         
    No final da década de 1890 apareceram no México duas caveiras de quartzo transparente. Tratava-se de duas peças únicas em seu gênero, supostamente descobertas por mercenários que obtiveram as caveiras de camponeses locais, que por sua vez, roubaram de tumbas da região. Uma dessas peças é conhecida atual-mente como "a caveira de cristal britânica". Ao que parece, a famosa joa1heria novaiorquina Tiffany's comprou uma das caveiras e depois, em 1898, o Museu Britânico a adquiriu por cerca de 200 Reais e ela permanece lá até hoje...

A outra é chamada de "Caveira de Paris", exposta no Museu Trocadero, da capital francesa. Tem uma agulheta que atravessa de cima a baixo (supostamente feita por um grupo cristão para inserir nela uma cruz). Seu estilo, forma e corte são similares a outras caveiras de cristal mais pequenas descobertas em diversas ruínas do México e atribuídas aos astecas. Os traços faciais são muito toscos se comparados com as demais do mesmo material, mas esta é quase de tamanho humano.
No momento em que saiu a público o mistério das caveiras de cristal foi aparecer em cena o chamado crânio de Mitchell-Hedges. Esta peça foi descoberta nas ruínas de uma cidade maia em Belize (Honduras Britânicas) em 1924. Naquele ano, o explorador F. A. Mitchell-Hedges realizou uma expedição ao coração de Belize com a intenção - sempre, segundo o relato de sua filha adotiva, Arma - de encontrar evidências arqueológicas da Atlântida perdida. 


Gente será que a Atlântida existiu mesmo??  

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Galaxia

Bom gente dessa vez vou postar sobre as galáxias. Bom e também como podemos falar sobre o Universo sem falar das galáxias??
Bom aqui eu tentarei explicar várias coisas interessantes sobre as galáxias.






Uma galáxia é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.
                      Etimologia

A palavra galáxia deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας), ou kyklos galaktikos, que significa "círculo leitoso", devido à sua aparência no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebê desconhecido: a deusa empurrou o bebê e um jato de seu leite se espalhou pelo céu noturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea.
Na literatura astrônomica, a palavra Galáxia (com letra maiúscula) é usada para se referir à nossa galáxia, em distinção das bilhões de outras galáxias.
Quando William Herschel elaborou o seu catálogo de objetos do céu profundo, ele utilizou o nome nebula espiral para objetos como a M31. Quando a verdadeira distância de tais objetos foi compreendida, eles foram reconhecidos como imensos conglomerados de estrelas, sendo denominados universos-ilhas. Entretanto, como o termo universo carregava a ideia de totalidade de tudo que existe, essa expressão caiu em desuso e os objetos acabaram conhecidos como galáxias.
Definição:
                    Povos antigos
Na mitologia grega, a Via Láctea, galáxia onde o sistema solar orbita, originou-se após Hércules apertar com força o seio de Hera, enquanto era amamentado. Já os seguidores de Pitágoras imaginavam-na constituída por fogos. Outras escolas antigas, consideravam a Via Láctea o antigo caminho do Sol, tal qual os rios deixam suas marcas ao mudar seu rumo, sua marcha permanecia comprovada por um sem-fim de ardentes pegadas.
                      Século XVIII
Até o início do século XVIII era reconhecida como tal apenas um braço da Via Láctea onde está o sistema solar e mais algumas do grupo local como a galáxia de Andrômeda, que podiam ser vistas totalmente, porém astronomicamente não confirmadas. Por este motivo, muitos astrônomos ainda na atualidade a chamam comumente de Galáxia, com maiúscula. A partir daquela época até a atualidade, com o emprego de fotografias de longa exposição ao telescópio, iniciou-se a descoberta de uma quantidade imensa de outros sistemas semelhantes a Andrômeda que podiam ser vistos sem telescópio, fato que sugeriu tratarem-se as manchas leitosas de concentrações de sistemas solares. Em função da quantidade descoberta foram adotados catálogos utilizando códigos alfanuméricos, isto é, formados por letras e números.
                     A visão atual
Atualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido, as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interação gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.
Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.
                     Dimensões
A olho nu só podem ser vistas até 3 galáxias diferentes, uma delas é a nossa vizinha Andrômeda, que tem o dobro de tamanho. Quando se diz que a nossa galáxia tem de tamanho 100 mil anos luz, isto significa que um raio de luz a viajar à velocidade de 300 mil km/s, demoraria cerca de 100 mil anos para cruzá-la. Mas apesar de a Via Láctea ter um grande tamanho, comparada com determinadas galáxias do universo ela é relativamente uma anã. Tome em consideração, por exemplo, a colossal Markarian 348 que tem uma impressionante dimensão de 13 vezes o tamanho da Via Láctea, o que significa que um raio de luz precisaria de 1 milhão e trezentos mil anos para percorrer toda essa galáxia. Mas esta não é a recordista das dimensões das galáxias, pois pode-se mencionar que astrônomos descobriram num aglomerado de galáxias chamado Abell 2029, uma que tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa galáxia, o que novamente em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos-luz, e possui não bilhões, mas sim trilhões de estrelas.
                     Morfologia das galáxias


As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo.
                                           Galáxias espirais

Galáxia espiral é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem enrolados em forma de lâminas de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central. Quando sua conformação helicoidal é normal, são distinguidas pelos astrônomos com a letra S deSpiral. As Galáxias espirais têm diâmetros que variam de 20 mil anos-luz a 100 mil anos-luz. A nossa Galáxia e a Galáxia de Andrômeda são exemplos de Galáxias espirais grandiosas e massivas.  
                      Espirais em barras

São as galáxias cujos braços helicoidais e núcleo central são menos desenvolvidos que os das galáxias espirais normais. Seu núcleo possui a forma de uma barra, ou apresentam uma zona central cilíndrica com braços espiralados a sair das extremidades desse cilindro. Seguem o mesmo princípio de identificação das Galáxias Espirais. Alguns astrônomos as consideram uma sub-categoria das primeiras. As Galáxias em Barra são designadas com as letras SB de Spiral Bar. A estas denominações ainda seguem-se as letras ab ou c, que indicam a abertura dos helicóides e/ou seu passo de hélice. Acredita-se que a Via Láctea se assemelha bastante à galáxia de Andrômeda, de forma espiral e cujo tipo é SB (Espiral em barra), e que ambas têm em sua estrutura duas partes principais, ou seja, os seus discos ou núcleos que têm a forma de uma lente, cuja densidade estelar é bastante alta, e o halo, ou região mais externa, onde a densidade é difusa. 
                       Galáxias elípticas 

Na tipologia das Galáxias Elípticas, ainda estão inseridas as Galáxias Circulares. Ambas são designadas pelos astrônomos com a letra E de Elliptic, e um número compreendido entre zero e sete. A função deste número é expressar excentricidade da elipse, ou, a diferença relativa entre o seu raio maior e o raio menor, (no caso das galáxias circulares usa-se normalmente a identificação E1). As Galáxias Elípticas têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens.
                     Galáxias irregulares


As galáxias Irregulares são designadas como Irr deIrregular pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, surrealistas. As causas da irregularidade no formato destes sistemas são desconhecidas, assim como as causas dos outros tipos morfológicos. Alguns astrônomos atribuem a irregularidade de formato às forças gravitacionais que ainda não formaram um padrão giroscópico, o que levaria à suposição de que estas galáxias seriam relativamente jovens. Algumas galáxias irregulares são na verdade pequenas galáxias espirais que foram distorcidas pela gravidade de uma galáxia vizinha maior.
                        Galáxias anãs   

As galáxias anãs são galáxias menores, com até alguns bilhões de estrelas, número cerca de 100 vezes menor do que de galáxias como a Via Láctea. As galáxias anãs constituem a maioria das galáxias do universo e geralmente orbitam galáxias maiores: a Via Láctea tem pelo menos uma dezena desses satélites. Recentemente, foram descobertas galáxias ultracompactas, variantes muito compactas com uma grande população de estrelas.
                       Evolução
Galáxias evoluem em função da modificação, ao longo do tempo, de suas propriedades estruturais e da proporção relativa de seus constituintes principais (estrelas e gás). Essa evolução pode ser dinâmica, química, fotométrica ou morfológica.
                       A via láctea 
A Via Láctea é uma grande galáxia espiral, e o Sol encontra-se num dos seus braços espirais. Também a Galáxia de Andrómeda é uma galáxia espiral. As duas maiores galáxias-satélite da Via Láctea, por seu lado (a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães), eram classificadas como galáxias irregulares, mas uma observação mais minuciosa detectou estruturas de galáxias em barra, e desde então elas são classificadas como "SBm", um quarto tipo de galáxias em barra. No meio de nossa e de muitas outras galáxias, há provavelmente um poderoso buraco negro com mais ou menos quatro milhões de massas solares. Isso é o que mantem a galáxia uniforme. Não somos sugados pelo buraco negro por causa da rotação da galáxia, assim como não somos sugados pelo Sol por causa da rotação da Terra. A rotação do Sistema Solar ao redor do núcleo da Via Láctea tem um período de duzentos milhões de anos.